"Este soldado carrega o burro às costas. Não porque ama o burro, mas porque o campo é minado. Se o burro circulasse normalmente iriam morrer todos. Controlem os burros neste momento!"
A estupidez cansa-me.
A passividade também me cansa.
Aquela atitude de “ouve o que diz quem manda e mete o
rabinho entre as pernas” exaspera-me. Sobretudo quando que manda é estúpido e
essa estupidez… cansa-me.
Se os efeitos da estupidez não me afetassem, ou não afetassem
outras pessoas, tudo tranquilo. Cada um tem o direito à sua personalidade e a
estupidez às vezes nem é uma opção, nasce-se já assim. A carneirada também não me aborrecia se o rebanho não estivesse próximo da minha pessoa.
Mas assim perturba-me. E já disse que me cansa?
A subserviência também não é, a meus olhos, uma virtude e
deixa-me bastante agastada que as pessoas não levantem a voz (ainda que
moderadamente) para dizer aquilo que pensam e, sobretudo, para defenderam
aqueles que dependem dessa sua atitude.
A cobardia, o deixa andar, a falta de espinha, deixam-me com
falta de estômago. Causam-me náuseas.
A hipocrisia e a desigualdade revoltam-me.
Acabei de ouvir agora na rádio “saia de casa apenas em caso
de extrema necessidade”. É assim difícil de entender? Mesmo para gente estúpida?
Diz o Primeiro Ministro que as novas medidas a ser
comunicadas vão ser mais explicitas. Parece-me bem. Vamos lá trocar isto por
miúdos, assim como se fôssemos todos muito burros, para ver se chega a todos.
E a ver se não me cansa tanto.
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