Acabei o primeiro puzzle do isolamento. Não era daqueles impossíveis
que nos dão cabo da cabeça, tinha 1000 peças e tinha o grau de dificuldade
adequado à minha paciência. Está outro na caixa à espera. Gosto de puzzles.
Mas o que gosto mesmo, mesmo, mesmo, é de legos. Ando a lutar
contra a tentação de encomendar a Imperial Star Destroyer da Star Wars. Essa é
a única razão pela qual lamento não fazer anos durante o isolamento: legitimava
pedir esse presente.
Os legos são um bocadinho mágicos. Pode-se pegar nas peças,
montar desmontar, seguir as instruções ou inventar coisas sem sentido, ou com
um sentido só nosso. Pode-se ser completamente organizado e disciplinado,
manter ordens e sequências, ou dar largas à criatividade e criar o que vai na
imaginação. É por isso que os legos vão muito mais além que os puzzles e outros
jogos: não estão limitados a uma única forma. Com os legos não temos de seguir
apenas as instruções que alguém desenhou, pelo contrário. A magia dos legos é
precisamente descobrir o que é possível fazer com as peças que temos. (como a
vida, não é?)
Nestes dias que se repetem de forma muito igual, inventar faz
falta.
Tenho debaixo da cama uma caixa cheia de peças de legos. São
peças de muitas caixas diferentes que amontoámos ali, não têm instruções. Com estas
peças não dá para seguir um raciocínio lógico. É pegar nelas, começar a
juntá-las e ver o que dá.
Quem sabe, no fim, sai alguma coisa de jeito J
Ficamos à espera então 😉
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