não me abraces, que eu arranho. nem me passes a mão pelo pelo. não me faças falar, que eu choro. eu sou forte, eu sou forte, não se passa nada, foi só uma MUAAAHHH…. oh, deixa-te disso, anda mas é beber um copo. deixa lá o Covid, dá-me um abraço. dá-me dois. esquece as calorias e dá-me outro copo. dá-me um beijo na testa e eu caio de joelhos
tenho que te dizer isto. são uma data de merdas que não interessam a ninguém e não te vão fazer mais feliz, nem te são uteis, mas tenho que te dizer. sabes como é, sinceridade acima de tudo. sei? não, não sei. a mim, interessa-me a lealdade. e essa, amig@, é na hora. as merdas que te chegaram aos ouvidos e em que andas a chafurdar, não me interessam. aos “mais que sinceros” deixo o conselho do pai do Tambor “se não souber dizer uma coisa agradável, então não diga nada.” calhando, já nem somos amigos. gosto de pessoas sinceras, claro. se tiverem olhos leais, quando me mentem. eu nem sou pelas mentiras, mas há as piedosas. e também gosto. se me pedires que minta por ti, minto. sem pudores. antes de mais, lealdade.
casar com amig@ é uma sorte. ser amig@ de com
quem se casa, é uma bênção. se te amar, ainda levas mais. não é por mal, nem é
defeito. é feitio.
d@s amig@s espero este tanto: que, dando-lhes
as costas, as protejam. o resto, arranja-se. o tal beijo na testa, meia dúzia de
tostões e um copo de vinho ao pôr-do-sol. ou ao pôr-se chuva.
de resto, é ser paciente. eu sou tolerante. só há gente que não tolero.
não sejas assim, menina, falta-te o foco. não,
não, o que me falta é poder bater em pessoas. nalgumas pessoas. as pessoas, por
vezes, enojam-me.
talvez um retiro, solitário, na montanha? não dá, eu gosto é de praia. então anda, vem à praia, que na praia até as pessoas são boas. mesmo quando chove e se amontoam debaixo dos guarda-sóis. e vai mais uma ficha, mais uma voltinha. apetece-me pizza. vamos comer petiscos? olha que eu amanhã trabalho. cuidado com o copo, esse é de vidro.
tinha uma pulseirinha, da irmandade. agora
tenho duas. minto, tenho três. o verão é de todas as cores. eu também, mesmo
nos dias cinzentos. não sou muito de escolher partidos, nem clubes, nem peles. só
pessoas. e o sporting.
causa-me azia o vinho branco, os erros ortográficos e gente falsa. os erros eu desculpo, se forem sinceros. as certezas é que devem ser leais.
As vidas das pessoas andam muito vazias, deve
ser isso. Faltam-lhes alegria, objetivos e orgasmos.
Comentários
Enviar um comentário