Com o ano a chegar ao fim (e que ano), há uma tendência para as pessoas fazerem o balanço dos 12 meses que passaram e expressar desejos para os 12 que aí vêm. Não vou fazer uma coisa nem outra. Primeiro porque nem sei para onde foram os 12 meses de 2020 e foi um ano tão cheio de situações inauditas que, se por um lado parece impossível que os meses se tenham sucedido, por outro é tal a amálgama de situações e sentimentos, frustrações, medos, alegrias, palpitações e outras coisas, a fugir ao meu controlo, que não entendo como couberam nestes 365 dias. Depois, também não vou evocar desejos nem traçar planos para o próximo ano porque, se há coisa que este nos ensinou, é que Deus diverte-se mesmo com o que nós planeamos. Também não vou comer as passas que detesto e que, obviamente, não têm qualquer utilidade. Não haverá fogo-de-artificio, nem cuecas a estrear com significado na cor. Aliás, acho até que, tendo em conta os agouros que trouxeram as cores da última passagem de ano, d...
a história de uma t-shirt, em tempos de quarentena